Repercursão dos atentados contra os Três Poderes

Reunindo forças para continuar lutando pela democracia, as centrais sindicais que foram muito participativas na última campanha eleitoral, mantêm os punhos cerrados após os atos bárbaros do último dia 08 de janeiro quando a sede dos Três Poderes em Brasília foi invadida e teve mobiliário e obras de artes destruídas.

Quem nos afirma é o líder sindical Ricardo Patah, presidente da UGT – União Geral dos Trabalhadores, associação civil presente em todo território brasileiro e com representação em todos os Estados. Nas palavras de Patah, “as centrais sindicais têm se reunido sistematicamente de três anos para cá. Já estávamos unificados com vários temas, e as ações terroristas e antidemocráticas nos deu oportunidade para estarmos mais unidos. Tivemos um encontro muito relevante, já programando estarmos em Brasília, com reuniões com o presidente da República e vários ministros para acertarmos agendas importantes para o Brasil, como a questão da inclusão, qualificação, emprego e salário-mínimo. Claramente, o dia 08 de janeiro será tema dessa reunião. O Brasil se sentiu humilhado e todos os brasileiros estão dando resposta”, pondera Patah.

““Os três poderes, atacados pelos terroristas, são fortalecidos e sedimentados na Carta Magna, que é a nossa Constituição”

Para ele, o resultado das ações perpetrada por vândalos no dia 08 não saíram como os organizadores planejaram, já que houve uma grande mobilização solidaria de diversos governos e atores políticos pela pacificação do país e restituição da ordem nacional. “Esta data marca um dia muito triste para o nosso país, porque fomos atacados como povo brasileiro e em nossa democracia. Agora nós estamos percebendo uma unificação, o Brasil vai ser pacificado”.

“Os três poderes, atacados pelos terroristas, são fortalecidos e sedimentados na Carta Magna, que é a nossa Constituição. Então, o fortalecimento da sociedade está esculpido na Constituição Federal. E esses três poderes têm, na verdade, a representação e a ação em relação às questões mais fundamentais dos brasileiros e brasileiras. A reunião dos governadores e dos ministros do Supremo Tribunal Federal com o Presidente da República, assim como integrantes de diversos partidos políticos, sedimentou a imagem de unificação. Portanto, há uma mensagem de paz, uma mensagem de harmonia, de solidariedade, porque o Brasil é um país gigantesco, um povo extraordinário e nós merecemos um respeito”, resume Patah ao final da entrevista

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